quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Dicas - Comida

Umas das formas mais básicas de se obter o respeito do cão é pela comida. Comer antes de dar a refeição ao cão é sinal de liderança. Acredite! Eles entendem muito bem a mensagem.

Este é um passo muito importante e muito simples para criar um forte laço entre você e seu cão.

Dicas - Portas

As portas ou afunilamentos são ótimas oportunidades para você exercitar sua liderança com seu cão. O líder lidera. Então ele passa sempre primeiro.

Atenção especial às portas que levam ao quintal ou à rua. SEMPRE saia primeiro. Assim seu cão saberá quem está no comando, ficando assim mais calmo e relaxado.

domingo, 24 de fevereiro de 2008

Mais um site bacana!



Para os amantes de cães este é mais um site que acrescenta informação! O Dogster tem bastante conteúdo sobre raças, saúde e afins. Nele existe um diferencial. Você cadastra o seu cão e participa dos fóruns e enquetes. Divertido.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Tudo faz parte

Em um dos treimantos que estou fazendo surgiu uma dúvida que, imagino eu, seja muito comum para a maioria das pessoas. Já comentei aqui no blog, mas é sempre bom reforçar!

Por que não devemos tentar corrigir um problema específico de comportamento quando não temos controle do cão?

Justamente pela segunda parte da pergunta. Não tendo controle sobre o cão, você não tem o respeito dele. E se não há respeito... Complete a frase.

A relação com cães parte do princípio básico de sobrevivência. Um líder e seguidores. O líder lidera. É aquele que leva à comida e à segurança. Lembre sempre disso!

Eu reforço nos treinamentos a necessidade de se ajustar para poder levar ao cão uma postura firme (aqui lembro que ser firme não é ser agressivo!), coerente e equilibrada, pois sendo assim é possível manter o controle das situações. E isso vem de detalhes. O passar pelas portas antes deles, comer antes deles, não deixá-los tomar a sua frente para defendê-lo(a). Coisas simples assim.

E para manter o equilíbrio a fórmula básica: Exercícios, disciplina e carinho. Nessa ordem. Em outras palavras, uma caminhada diária conduzindo o cão e oferecendo recompensa pelo bom comportamento mostrado.

"Mas então não posso ser carinhoso(a) com ele?"

Pode e deve. E muito! Mas sempre lembrando que carinho em excesso estraga. E principalmente na hora errada. Não sou radical e nem espero que os cães sejam robozinhos noiados. Longe disso! Afinal a graça deles é sua espontaneidade. Mas acho importante salientar que uma postura de liderança requer uma grande dedicação da nossa parte. Prevenir é melhor que remediar.

Dúvidas, sugestões e reclamações... É só falar!

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Por dentro das notícias.

Navegar é preciso!



Cães de SP vivem em média apenas 3 anos, diz pesquisa.

É uma notícia do mês passado, mas que nos deixa em constante alerta.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Sobre cães e gatos

Cachorro é cachorro, gato é gato. Óbvio? Nem tanto!

A simplicidade da expressão esbarra em conceitos erroneamente pré-estabelecidos. Quem não lembra das histórias infantis ou dos desenhos na TV? A velha guerra entre cães e gatos. Aliados em algumas situações, grandes rivais em outras, mas sempre retratados como dois lados da mesma moeda.

Felinos são muito diferentes dos canideos, canídeos são muito diferentes dos felinos. Basta observar o dia-a-dia de um gato e um cão e podemos facilmente identificar essas diferenças. E se observados na natureza? Mais ainda! O dia-a-dia, o meio social, a interdependência entre indivíduos, o modo de se alimentar, de caçar, de interagir com o ambiente... No convívio com humanos os gatos acabaram sendo vítimas dos cães pelo simples fato desses serem caçadores natos de coisas que se movem. Nada além disso.

E por que tantos casos de relações estáveis e bem sucedidas entre cães e bichanos? Uma resposta tão simples mas com a maior carga de verdade possível. Socialização! É muito importante acostumar seu cão à experiências novas. Novos ambientes, outros cães, outras pessoas, outros animais... Um desafio que traz somente resultados positivos!

Em uma analogia barata poderia dizer que um gato está para um cachorro assim como um pato está para uma iguana. ;)

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Fezes na rua. O velho dilema!

Andando pelas ruas de São Paulo quem nunca viu um montinho marrom (com variações de tonalidade) depositado no chão sem qualquer sinalização ou aviso?

A informação que temos é a de que fezes na rua são um problema de saúde pública. De fato! E contra fatos não há argumento. O campo minado pode causar desde um simples desconforto nasal, passando pelo constrangimento de uma pisada certeira até chegar em problemas mais sérios como doenças.

Pode ser pedir demais limpar as calçadas sujas da cidade, concordo. Principalmente pela cagada alheia. Mas não custa nada recolher a sugeira do seu cão. Fazer o nosso papel já ajuda e muito!

Não precisa de ferramentas tecnológias avançadas ou técnicas milenares mirabolantes. Um saquinho plástico já é o suficiente!

E é só seguir as instruções:
- Abra o saquinho.
- Vista em sua mão recolhedora.
- Recolha as fezes.
- Vire o saquinho (Não... Não é de ponta cabeça. Apenas virar do avesso, para que as fezes fiquem do lado de dentro. Não precisa fazer malabarismo, eu garanto!)
- Dê um nó na ponta.
- Deposite na lixeira.

Pronto! Está feito seu dever cívico. A cidade agradece!

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Projeto Cão do Idoso



O Projeto Cão do Idoso é um trabalho bem bacana que desenvolve a AAA (Atividade Assistida por Animais) e a TAA (Terapia Assistida por Animais) aqui no Brasil.

Provavelmente a maioria de nós conhece algum benefício que um bichinho já proporcionou. Seja um cão, um gato, um peixe, um pássaro, um cavalo... Eles são motivo de alegria e para muitos a esperança de um recomeço. Heróis sem dúvida nenhuma! Se tiver a oportunidade de observar algum projeto de AAA ou TAA você verá a grande contribuição que estes nossos amigos proporcionam para a reabilitação de nós, humanos.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Enforcadores

Outro dia me perguntaram como funcionava o enforcador, pois parecia muito agressivo com o cão. Realmente quando mal usado o enforcador pode machucar o cão. Fato é que essa é uma ferramenta de educação e não um instrumento de tortura, como muitos o fazem funcionar. Recomendo um treinamento com um profissional que explique de forma expositiva a forma de utilizar o equipamento.

Só para entender, o enforcador funciona como uma chamada de atenção para o cão, a fim de corrigir uma determinada ação e condicioná-lo à ação correta. Em sua forma primitiva os cães condicionam os filhotes ou mais fracos dando pequenas mordiscadas na região do pescoço. Pequenas, e nada mais. Sem finalidade bruta ou de machucar, apenas de alertar e chamar a atenção.

É bem simples utilizar um enforcador, mas é necessário que o funcionamento seja o correto. E mais! Não é um martírio para vida toda. Somente para a fase de aprendizado. Um cão bem educado nesta fase não vai precisar do enforcador sempre. A tendência é diminuir a utilização com o tempo.

Quando se usa um enforcador a guia nunca deve ficar esticada. O eficiência depende totalmente do funcionamento correto. Guia esticada somente no momento exato da correção. Fora este momento a guia deve estar frouxa. Frouxa, não solta! É preciso atenção ao local certo em que deve ser colocado no pescoço do cão. Um pouco abaixo da base do crânio. Sempre! Se estiver muito baixo é ineficiente. O segredo é antecipar as ações inadequadas e corrigir antes delas acontecerem. O cão sempre sinaliza. Para enteder esses momentos sugiro a participação de um profissional.

Uma última observação... Afirmo: É fácil mudar um cachorro. Difícil é mudar as pessoas. O grande problema com comportamento de cães é a incompreensão das pessoas das reais necessidades dos bichinhos. Estudar, pesquisar e agir. A vida com eles fica muito mais divertida!

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

O que é e como funciona uma reabilitação de cachorro

Recebi algumas perguntas sobre o funciona o tratamento para cães problemáticos. Desde o princípio deixo claro que mudar o cão não é problema. É muito difícil arrumar o comportamento dos donos! Sim! Um cão se recupera em 2 meses(Em casos mais raros, pois o normal é de duas semanas a um mês), ao contrário do ser humano. É difícil perder vícios do dia-a-dia, e isso acaba refletindo na eficiência da reabilitação.

Antes de mais nada é preciso que o dono esteja 100% diposto a mudar algumas rotinas, como uma reeducação, para que aí sim um tratamento funcione.

Cães são sistemáticos e gostam de rotinas. A natureza diz isso. Seus instintos são muito fortes. São muito mais felizes fazendo seu papel de cachorro no grande teatro da vida, não o de humanos. Exercícios são fundamentais para manter a saúde física e mental, assim como manter a disciplina. E o carinho, onde fica? Em terceiro lugar. Se os exercícios físicos e de disciplina foram feitos, não há problema algum em dar um afago. Exercícios, disciplina e carinho, nessa ordem. Assim diz a regra número 1!

No começo é difícil, eu concordo. Mas é preciso dedicação. Ter um cão, um gato, um peixe ou qualquer outro animal é uma grande responsabilidade. Responsabilidade de mantê-los vivos e saudáveis. Responsabilidade de estudar as melhores formas de criá-los e aplicar. Responsabilidade de mudar sua conduta para oferecer uma vida digna a eles. Nessas horas que eu digo a todos os que querem um bicho de estimação. Estudem antes de comprar. Não comprem por impulso. Um animal vive muito tempo e é uma barbaridade não oferecer o seu melhor para ele.

Essa discussão do melhor animal vai longe, por que vai muito além do que é mais adequado para cada um. Quando entra o caráter emocional na jogada, não existe muita regra. Apelo pro bom senso. No caso dos cães Existe uma raça mais interessante para o modo de vida de cada um. Pense nisso.

Voltando a reabilitação de cães, o ponto de partida é aceitar que existe um problema e que é preciso solucioná-lo. Muito antes de um acidente acontecer o cachorro sinaliza que algo está errado. E isso você pode observar! Cães que puxam no passeio, que latem incontrolavelmente, que destroem objetos em sua casa, que fazem "arte" quando você não está, que não respeitam seus comandos, que protegem excessivamente algo ou um lugar e por aí vai. Apenas alguns casos, e veja quanta coisa eles mostram.

Os problemas resultantes disso são bem comuns. Fugas, constrangimento, agressões... É posssível resolver isso. E devemos. Podemos! Basta querer. E fazer!

Um bom profissional identifica o problema e junto com o dono elabora a melhor forma de solucioná-lo. Tratamentos existem aos montes. Assim como técnicas. Eu recomendo soluções que sejam o mais abrangentes possíveis. Afinal, como disse, o problema é sempre um resultado de vários incidentes. Evite soluções imediatistas. Geralmente corrigem um problema e criam outros mais! O saldo final não é legal!

Experimente! Você vai se surpreender com as mudanças!